Uma mulher se incomoda ao ver que outra olha e deseja seu marido e se incomoda mais ainda se perceber que o objeto do desejo da outra lhe corresponde com olhares.
Um esposo se sente quase na obrigação de demonstrar desagrado se sua esposa é observada. Comum até dizer à ela que as roupas que usa são por demais insinuantes e que isso motiva os olhares de homens e o desejo dos mais próximos.
Esse ciúme é até saudável porque mostra à outra parte que o outro tem uma leve insegurança, um receio de não ser tão atraente como o “rival”. E ninguém sente ciúme daquilo ou daquele que não se gosta, que se deseja manter.
Tudo isso é muito comum. Tão comum que acontece entre os swingers.
Swingers são pessoas que se amam. Tem uma vida em comum. Um é referência para o outro. Um faz parte da vida do outro. O que nos difere é a maneira com que tratamos do sexo.
Sexo com amor só é feito entre o casal NUNCA ENTRE OS CASAIS. Em uma situação de sexo a quatro o máximo que se pode ter é amizade, afeto suficiente para o sexo não ser gratuito. Amor, ainda é prerrogativa do casal.
Assim sendo, o ciúme fica deslocado. Sabe-se que o fato de nosso cônjuge estar nos braços de outro não configura um sentimento, é desejo sexual. O mesmo que estamos fazendo com o cônjuge daquele que está com o nosso.
Ter ciúme, nesse caso seria o mesmo que desejar que não estivesse sendo tão bom para o outro como está sendo para nós. Se isso acontecer, é sinal claro que o casal não estava preparado. Deve-se desejar que seja o melhor possível para o outro.
O ciúme – entre swingers – se aplicaria à uma relação que tivesse tendência a envolver sentimentos.
Cito aqui uma experiência própria em nosso começo de vida liberal.
Experimentávamos o ménage masculino (o casal mais um homem) e, após minha esposa trocar beijos, abraços, carícias íntimas e sexo em várias posições com o rapaz, imediatamente após o orgasmo de ambos, ela, talvez inexperiente em fazer sexo com quem não amasse, abraçou-se com o rapaz e…COM A MÃO DIREITA FEZ CARINHO EM SEUS CABELOS!!!
Eu, que a tudo assistia excitado e maravilhado, me contive para não avançar e tirá-la do colo do rapaz e parar com o que vi como sendo algo que só eu tinha direito. O cafuné. Risos.
Claro que hoje, mais vividos, nos permitimos isso e muito mais. O que me ficou claro ali é que é que existe um limite. Esse limite é flexível, varia de casal para casal e depende da experiência, modo de ver de cada envolvido.
Importantíssimo saber do outro o que se pode, deve ou não fazer. Queremos sentir outras pessoas, ter sexo com elas. Não gerar ciúme, brigas e cobranças.
Certos carinhos são exclusivos do casal. No meu caso acima, o afago nos cabelos eu não queria dividir. Dividi, com muito gosto e prazer as curvas do belo corpinho, os carinhos íntimos que ela fez e recebeu, o sexo. Mas não um gesto de afeto puro como esse. Ela percebeu isso e nunca mais deu a ninguém algo que era só meu.
O carinho de esposa…única e especial em minha vida.
Em tempo: o Swing nos expõe muito em relação à nossa esposa ou marido. É importante que o casal esteja forte, seguro e resolvido em detalhes para que não sofram pequenos e até grandes problemas.
Praticar Swing é, essencialmente dar. Dar a oportunidade de a nossa esposa sentir o que talvez não possamos proporcionar e ficar felizes porque ela foi feliz e saiu satisfeita. É também nos dar a oportunidade de viver as mesmas emoções que ela com direito a ter a satisfação de saber que ela está feliz porque foi bom para o marido. Independente de se a outra esposa for mais bonita, mais jovem ou mais ativa.
Evite-se comparações.
Devemos aceitar as deficiências dos casais amigos com a mesma naturalidade com que aceitamos e usufruímos suas qualidades sexuais. Sem nunca cobrar do nosso cônjuge atuações semelhantes. Somos como somos e nos complementamos com o que o mundo liberal nos oferece.
Marido, elas só tem um. Esposa, nós só temos uma.
Dessa forma, o ciúme não tem lugar.
Natural de se esperar que alguém pergunte como fica a questão do ciúme em uma relação swing. Uma mulher se incomoda ao ver que outra olha e deseja seu marido e se incomoda mais ainda se perceber que o objeto do desejo da outra lhe corresponde com olhares. Um esposo se sente quase na obrigação de demonstrar desagrado se sua esposa é observada. Comum até dizer à ela que as roupas que esta usando estão muito insinuantes e que isso motiva os olhares de outros homens. Esse ciúme é saudável porque mostra à outra parte que temos uma leve insegurança, um receio de não ser tão atraente como o “rival”. E ninguém sente ciúme daquilo ou daquele que não se gosta.
O ciúme é tão comum que também acontece entre os swingers, que são pessoas que se amam, tem uma vida em comum, um é referência para o outro, um faz parte da vida do outro. O que nos difere é a maneira com que tratamos o sexo. Sexo com amor só é feito entre o casal NUNCA ENTRE OS CASAIS. Em uma situação de sexo a quatro pessoas no máximo que se pode ter é amizade, afeto suficiente para o sexo não seja gratuito. Amor, ainda é prerrogativa do casal. Assim sendo, o ciúme deve ficar fora deste contexto. Sabe-se que o fato de nosso cônjuge estar nos braços de outro não configura um sentimento, e sim apenas um desejo sexual. Ter ciúme, nesse caso seria o mesmo que desejar que não estivesse sendo tão bom para o outro como está sendo para nós. Se isso acontecer, é sinal claro que o casal não esta preparado. O ciúme entre swingers se aplicaria à uma relação que tivesse tendência a envolver sentimentos. Importantíssimo saber do outro o que se pode, deve ou não fazer. Queremos sentir outras pessoas, ter sexo com elas. Não gerar ciúme, brigas ou cobranças. É importante que o casal esteja forte, seguro e resolvido em detalhes para que não sofram pequenos e até grandes problemas, em relação ao ciúme.