Vemos pessoas nos perguntando sobre Swing com mais uma pessoa. Achamos oportuno falar agora sobre essas tendências que, embora próximas são bem distintas.
Muitos são os casais que apreciam conhecer e se relacionar com outro casal e também com uma mulher ou um homem só. Alguns só aceitam ou uma coisa ou outra.
O Ménage se divide em:
• Ménage Masculino: O casal aceita um homem (podendo ou não haver o bi masculino, o que é raro).
Essa variante é apropriada para casais onde a esposa tenha a vontade e o gosto de ser tocada por dois homens e também é uma oportunidade ímpar de viver experiências sexuais com outro homem sem recorrer à traição no casamento. A mulher tem tendência à sempre escolher (Sim… é ELA quem escolhe) homens com características diferentes das de seu esposo (beleza, idade, cor, dote, etc), justamente para aproveitar e viver situações que uma vida conjugal que se iniciou cedo e não lhe permitiu experimentar. E, nesse caso, ela estará fazendo com a cumplicidade e aprovação do esposo. O esposo deve ser um homem seguro e consciente de seu valor. Homens inseguros costumam arrepender-se depois e até durante.
• Ménage Feminino: O casal aceita uma mulher. Via de regra há o bi feminino. Embora nada impeça de as garotas não se tocarem e só se ocuparem do homem. A questão da segurança, nesse caso, aplica-se à mulher. Convém ao homem, deixar a esposa ajudar na escolha. Ela escolherá uma garota que não a fará sentir-se inferior. E, caso haja algum questionamento posterior, a escolha foi dos dois.
• Swing: O casal aceita outro casal. Via de regra há troca plena de parceiros. Alguns casais, por motivos particulares, adotam o swing sem troca na penetração ou ainda, sexo no mesmo ambiente, onde há poucos contatos trocados e a grande motivação é o casal poder apreciar o outro casal de perto, os praticantes dizem ser muito excitante. O fato de não haver a troca e, às vezes, nem toques trocados, é uma forma muito segura de o casal iniciar-se sem correr riscos de ciúmes ou cobranças posteriores.
Para os casais interessados em Ménage, aconselhamos observar certos cuidados na escolha dos parceiros.
Dê preferência às pessoas que tem algo a perder, como o casal.
Durante os primeiros contatos, é interessante que a pessoa demonstre cautela e curiosidade em relação ao casal. Pessoas aventureiras estarão sempre disponíveis e não se interessam se vocês são mesmo casados, ou se são idôneos.
Nós apreciamos quando a pessoa dá a entender que ela nos escolheu, da mesma forma como ela foi por nós escolhida. Assim, não nos sentimos a “bola da vez”.
Homens e mulheres podem surgir sozinhos para um casal mesmo que sejam casados. Que fique claro que essas pessoas não conseguiram trazer seus cônjuges para o ambiente swinger e, portanto, eles estão cometendo aquilo que vocês se esforçaram tanto para não cometer.
O fato de serem casados com pessoas não liberais trás, por outro lado, uma vantagem: eles não causarão problemas e não costumam se envolver emocionalmente se forem felizes no seu casamento.
Pessoas solteiras, quando passam a freqüentar a casa ou a vida do casal em demasia, costumam desestabilizar a situação, gerando alguns conflitos. Nada que a adoção de regras desde o início não resolva.
A grande diferença do Swing e do Ménage é o equilíbrio.
Se no Swing, ambas as partes (chamamos aqui o casal de parte) estão em igual número, fazendo com que as decisões de uma parte precisem ser negociadas com a outra, no Ménage uma parte é composta de duas pessoas e a outra de apenas uma o que a põe em discreta inferioridade, fazendo com que o convívio ou a relação seja mais linear.
Uma vez um casal nos disse uma frase que adotamos: No Swing, a unidade é o casal.
Cheia de sabedoria, a frase nos lembra que a decisão do casal só é autêntica quando ambos a tomaram. Se um deseja e o outro não, é melhor não ir em frente. Se o outro concordou, é como se tornasse igualmente responsável pela decisão porque teve a oportunidade de não a aceitar. Nunca tenham medo de dizer não. O que se faz no mundo swinger deve ser de livre e espontânea vontade.
A linha que divide o “eu realmente queria” e o “eu me senti obrigada (o)” é tênue. Um “não” separa as duas sensações. E podemos dizer que ambas são importantes no dia seguinte.
Discutam. Exaustivamente. E só tomem o caminho da realização das fantasias e desejos do casal se ambos estiverem de fato resolvidos e conversados.
Vale até ir conhecer pessoalmente as pessoas sem compromisso (que isso fique sempre bem claro durante as conversas com as pessoas e casais).
Nós mesmos já recebemos um sem número de casais que desejavam apenas isso. Conversar com pessoas liberais e poder perguntar, sentir nossa união, nossa felicidade.
Alguns voltaram decididos a experimentar, outros arrefeceram. A estes, dizemos que fizeram bem em desistir porque não deviam estar preparados e se pouparam de aborrecimentos.
Aos que voltaram e nos deram sua confiança, os temos no coração. Pois se tornaram pessoas especiais para nós. Nos deram mais que sua nudez e o os encantos de sua pele. Nos fizeram sentir também desejados.